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Contra o fluxo: Antidepressivos não são antidepressivos – uma abordagem alternativa à ação de drogas e implicações para o uso de antidepressivos

No artigo científico publicado na Royal College of Psychiatrists pela Dra. Joanna Moncrieff  (professora de Psiquiatria Crítica e Social na University College London e psiquiatra honorária consultora da North East London Foundation Trust. Ela também é fundadora e co-presidente da Rede de Psiquiatria Crítica), a autora defende que antidepressivos não são antidepressivos, mas sim entorpecentes das emoções e clinicamente irrelevantes.

Segue apenas o resumo e a conclusão do artigo científico (para ler a pesquisa na íntegra Clique Aqui):

Resumo

Embora os antidepressivos sejam considerados como tratamentos efetivos e específicos, eles são pouco superiores ao placebo em estudos randomizados, e é improvável que as diferenças sejam clinicamente relevantes.

O entendimento convencional da ação das drogas, centrado na doença, diz que os antidepressivos têm como alvo um processo cerebral subjacente, mas uma visão alternativa “centrada na droga” sugere que eles são substâncias psicoativas que modificam estados mentais e comportamentos normais. Essas alterações, como o entorpecimento das emoções, podem reduzir os sentimentos de depressão e também criar efeitos placebo amplificados em estudos randomizados.

Os pacientes devem ser informados de que não há evidências de que os antidepressivos funcionem corrigindo um desequilíbrio químico, que os antidepressivos tenham efeitos que alteram a mente e que as evidências sugerem que não produzem nenhum benefício perceptível em comparação com o placebo.

Conclusões

O público foi levado a acreditar que a depressão é causada por um desequilíbrio químico que os antidepressivos ajudam a retificar; entretanto, não há evidências atuais de que qualquer tipo de medicamento atinja especificamente uma anormalidade biológica subjacente, e se há um estado cerebral subjacente ou estados específicos da experiência da depressão não foi demonstrado.

Efeitos placebo amplificados e as sutis alterações emocionais produzidas por antidepressivos podem ser responsáveis ​​pelas pequenas diferenças entre antidepressivos e placebo, encontradas em alguns ensaios clínicos randomizados, mas é improvável que essas pequenas diferenças se traduzam em um efeito clinicamente significativo.

Os médicos precisam compartilhar essa evidência com pacientes que estão pensando em tomar um antidepressivo. Os médicos também devem ajudar as pessoas a considerarem os prós e os contras de usar uma droga que altera a mente, como um antidepressivo, em relação à situação particular de cada indivíduo.

Isso deve incluir a discussão de formas alternativas de alcançar os resultados desejados, usando estratégias que não carregam os riscos inerentes ao tratamento medicamentoso.

Embora a descoberta de um agente antidepressivo específico no futuro não possa ser descartada, é possível que entendamos erroneamente a natureza da depressão, e que, considerando-a como uma desordem discreta e universal, tenha levantado falsas esperanças sobre a possibilidade de uma doença geralmente aplicável, cura ou tratamento.

A visão alternativa da depressão como parte do espectro de respostas humanas significativas ao mundo sugere que as drogas só irão embotar a experiência. No final, a situação que provocou a emoção negativa precisa ser tratada. A depressão é um sinal de que a mudança é necessária em algum aspecto da vida.

Dr lucas homeopatia

Prof. Dr. Lucas Franco Pacheco – Médico especialista em Homeopatia pela AMHB – AMB, Professor da Faculdade de Medicina de Pouso Alegre – UNIVAS.
Diretor da Associação Paulista de Homeopatia – APH – triênio 2018-2020.


One comment

  1. Maria de Fátima da Silva Pereira
    7 de agosto de 2019 at 00:14

    Eu sou vítima da psiquiatria gostaria de um tratamento homeopático.obrigada

    Reply

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