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Pesquisadores de Harvard afirmam que medicamentos para TDAH podem aumentar o risco de psicose

Certos medicamentos comumente usados ​​para tratar o TDAH em adolescentes e adultos jovens podem aumentar o risco de psicose, de acordo com uma nova pesquisa da Harvard Medical School e do McLean Hospital.

O potencial de desenvolvimento de psicose foi maior em pacientes mais jovens que tomam anfetaminas, como Adderall (proibido pela Anvisa) ou Venvance, do que aqueles que tomam metilfenidatos, como Ritalina ou Concerta, de acordo com um estudo publicado no New England Journal of Medicine no dia 21 de março de 2019.

Os pesquisadores estudaram crianças de 13 a 25 anos de idade. Eles definiram psicose como alucinações, transtorno delirante, transtorno do espectro da esquizofrenia, transtorno depressivo maior, transtorno bipolar com características psicóticas ou psicose não especificada.

Embora o risco seja baixo, os dados chegam em um momento em que as taxas de prescrição e os diagnósticos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade estão aumentando.

Dra. Lauren Moran,  disse que o uso de anfetaminas mais que triplicou recentemente.

“Não há muita pesquisa comparando os perfis de segurança de anfetaminas e metilfenidato, apesar do aumento do uso desses medicamentos”, disse Moran em um comunicado.

Os médicos notaram “pacientes sem histórico psiquiátrico prévio com psicose” após o uso de estimulantes no passado.

Os investigadores analisaram 221,816 pacientes com TDAH entre 1 de janeiro de 2004, e 30 de setembro de 2015. Um em cada 486 pacientes que tomam anfetaminas posteriormente necessitaram de tratamento para a psicose, enquanto os pacientes sobre metilfenidato tiveram um risco de 1 em 1.046. No geral, cerca de 1 em 660 pacientes relataram psicose de início recente e foram prescritos um medicamento antipsicótico.

O estudo abrange apenas jovens que foram recentemente diagnosticados com TDAH e começaram a tomar medicamentos e não aqueles que já estavam sendo tratados com medicação.

“As pessoas que utilizaram uma droga como Adderall por um longo tempo e que estão tomando o remédio como prescrito e estão tolerando bem, provavelmente não terão esse problema”, observou Moran.

Havia limitações para o estudo, uma vez que não cobria aqueles com seguro público ou que não tinham seguro.

Os autores também notaram o possível uso indevido desses estimulantes. Nos EUA o medicamento Adderall é popular entre os estudantes universitários que o utilizam para ajudá-los a estudar.

Para ler o artigo completo CLIQUE AQUI.

Dr lucas homeopatia

Prof. Dr. Lucas Franco Pacheco – Médico especialista em Homeopatia pela AMHB – AMB, Professor da Faculdade de Medicina de Pouso Alegre – UNIVAS.
Diretor da Associação Paulista de Homeopatia – APH – triênio 2018-2020.


One comment

  1. Ana Cristina
    5 de novembro de 2019 at 08:01

    Excelente referência e dados Doutor, acessei o estudo original e está sendo muito útil em minhas pesquisas.
    Ana Cristina de Baros
    Psicanalista

    Reply

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