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Evidências científicas do Viscum album no combate ao câncer


Viscum album
(VA), também conhecido como visco europeu, tem sido estudado como uma terapia complementar no tratamento do câncer. A evidência sobre sua eficácia varia dependendo do tipo de câncer e do desenho do estudo.
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Em um estudo randomizado de fase III com pacientes com câncer pancreático localmente avançado ou metastático, a terapia com extrato de Viscum album (VaL) mostrou um aumento significativo na sobrevida global (OS) em comparação com o grupo controle que não recebeu terapia antineoplásica. A mediana de OS foi de 4,8 meses para o grupo VaL versus 2,7 meses para o grupo controle (HR=0,49; p<0.0001).[1]
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Outro estudo observacional multicêntrico em pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (NSCLC) em estágio IV mostrou que a adição de VA à quimioterapia estava associada a uma melhora significativa na sobrevida global. A mediana de sobrevida foi de 17,0 meses no grupo que recebeu quimioterapia mais VA, comparado a 8,0 meses no grupo que recebeu apenas quimioterapia (HR=0.44, 95%CI: 0.26-0.74, p=0.002).[2]
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Além disso, um estudo in vitro e in vivo em leucemia mieloide aguda (AML) demonstrou que uma combinação de extratos de Viscum album contendo ácidos triterpênicos e lectinas (viscumTT) foi altamente eficaz na indução de apoptose e redução do peso tumoral em modelos murinos.[3]
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Esses estudos sugerem que Viscum album pode ter um papel adjuvante promissor no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente em termos de melhora na qualidade de vida e potencial prolongamento da sobrevida.
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REFERÊNCIAS:
1.

Viscum Album [L.] Extract Therapy in Patients With Locally Advanced or Metastatic Pancreatic Cancer: A Randomised Clinical Trial on Overall Survival.

Tröger W, Galun D, Reif M, et al. European Journal of Cancer (Oxford, England : 1990). 2013;49(18):3788-97. doi:10.1016/j.ejca.2013.06.043.

2.

A Natural Combination Extract of Viscum Album L. Containing Both Triterpene Acids and Lectins Is Highly Effective Against AML in Vivo.

Delebinski CI, Twardziok M, Kleinsimon S, et al. PloS One. 2015;10(8):e0133892. doi:10.1371/journal.pone.0133892.

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⛔As informações dos textos e o conteúdo desta página tem caráter exclusivo de informações geral sobre saúde e não substituem a consulta com médico, diagnósticos ou tratamentos.⛔


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